O Agronegócio depois do La NiñaO agronegócio sofre na safra 21/22, com perdas que somam R$ 45 bilhões conforme levantamento da secretaria da Agricultura, iniciamos o ano com alerta para diversas regiões do Rio Grande do Sul que estão sendo afetadas pela seca. Os rios, barragens e mananciais completamente secos, com chuvas muito abaixo da média em muitas regiões desde o final do mês de Novembro de 2022, isso impacta direto em várias culturas como a soja e o milho, principais grãos da pauta de exportações brasileiras. As pastagens e o campo nativo base da pecuária gaúcha também sofrem com a estiagem, apresentando baixo crescimento, baixa produção de matéria verde e queda de qualidade, segundo dados da EMATER/RS as perdas médias por animal/dia chegam a 400g no decorrente de janeiro, valor este que ja chama a atenção para o período de outono-inverno onde os animais não estarão com estado corporal adequado, afetando a comercialização e reposição do mesmos. Na fronteira Oeste do estado, queimadas decorrentes da grande estiagem atingiram invernadas inteiras, matando animais e queimando equipamentos. O Fenômeno Lá Niña comportasse no Rio Grande do Sul com aumento das temperaturas e uma grande ocorrência de secas, a probabilidade do fenômeno permanecer no Rio Grande do Sul até o final do verão 2022 está acima dos 80%. Com isso orçamentos para o ano em exercício precisam ser revisados, alternativas viáveis de culturas e cultivares precisam ser adequadas a cada negócio e principalmente o ajuste da lotação de animais. É importante consultar um Técnico, especialista nas áreas, para que o gestor rural saia na frente com sua unidade de produção, não aplique mal seu capital e possa dar à volta por cima nas projeções garantindo produtividade e rendimentos em meio à condições climáticas desfavoráveis. ...